O sol sempre esquece
Quem o vê e ama
Entre lágrimas de fogo
Torna-se pálido
Nos campos do orgulho
Semeados pela desilusão do tempo
Que escoa nos braços de uma mãe
Vendo o filho desaparecer no horizonte
Aquela criança que dormia no escuro
Atira agora pedras no lago
Tenta não despertar as ninfas
Sim o seu velho exército
Duros marinheiros em mar revolto
Hasteiam o recente passado
Memórias cobertas de sangue ainda quente
Recorda a infância que chora
Pelas crianças que mergulham no mar
Como uma gaivota solitária
Rasga a pacificidade do natural
Ao florescer a esperada flor
No tom forte primaveril
Faz o grito revoltado
De tudo o que é belo
Refugia-se na dor
No eminente sorriso
Diz palavras secas, ocas
Guardando-as o vento no coração
Na vida de um Eduardo.
segunda-feira, janeiro 17, 2005
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2 comentários:
Sofrer fez de ti um homem? Muito? Pouco? Nada?
Fez.
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